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“O VELHO ALEMÃO”
A muito aquele velho solitário...
Não balbuciava uma única palavra...
Sozinho na varanda de sua pequena casa...
Apenas com um gato e um velho cachorro é que ele falava!!!
Olhava o horizonte como se pudesse entende-lo...
As vezes se imaginava aconselhando o vento..,.
Nas tardes de inverno se protegia do frio...
Como se fosse um naufrago no meio do gelo!!!
Ao som de uma musica calma...
Ele ficava ali na varanda horas a pensar...
Como manter serena a sua maltratada alma...
Já que o final começa a chegar!!!
Aquele velho homem que viveu muitas vidas...
Amparando um pouco cada um que se chegou...
Hoje repousa em um canto sozinho curando suas feridas...
Abertas por aqueles que tanto amou!!!
A solidão não lhe é madrasta...
Apenas uma velha companheira...
Aceita com resignação a sua sina...
E espera calmamente a viagem derradeira!!!
Nada ficou por fazer...
A sua missão foi cumprida...
Hoje o que ainda lhe da um pouco de prazer...
É poder observar as tardes na varanda!!!
E quando a noite enfim se aproxima...
Trazendo com ela o vento do sul congelado...
O velho ermitão vai a cozinha...
Jogar lenha no fogão para aquecer um ensopado!!!
Aquece a comida com um pedaço de carne...
Coloca comida para seus companheiros...
Ouve uns boleros até um pouco mais tarde...
E se recolhe no quarto junto com seus travesseiros!!!
O sono demora a chegar...
Enquanto isso revê sua trajetória...
Relembra tudo que deixou de fazer...
Em prejuízo de sua longa historia!!!
Mas agora não há mais tempo...
Só lhe resta lamentar...
Contra o tempo não há argumentos...
Apenas esperar o tempo passar!!!
E os dias vão passando...
Até o dia em que a noite não chegar...
Ai não restara mais motivos...
Daquela velha cadeira, na varanda balançar!!!
A muito aquele velho solitário...
Não balbuciava uma única palavra...
Sozinho na varanda de sua pequena casa...
Apenas com um gato e um velho cachorro é que ele falava!!!
Olhava o horizonte como se pudesse entende-lo...
As vezes se imaginava aconselhando o vento..,.
Nas tardes de inverno se protegia do frio...
Como se fosse um naufrago no meio do gelo!!!
Ao som de uma musica calma...
Ele ficava ali na varanda horas a pensar...
Como manter serena a sua maltratada alma...
Já que o final começa a chegar!!!
Aquele velho homem que viveu muitas vidas...
Amparando um pouco cada um que se chegou...
Hoje repousa em um canto sozinho curando suas feridas...
Abertas por aqueles que tanto amou!!!
A solidão não lhe é madrasta...
Apenas uma velha companheira...
Aceita com resignação a sua sina...
E espera calmamente a viagem derradeira!!!
Nada ficou por fazer...
A sua missão foi cumprida...
Hoje o que ainda lhe da um pouco de prazer...
É poder observar as tardes na varanda!!!
E quando a noite enfim se aproxima...
Trazendo com ela o vento do sul congelado...
O velho ermitão vai a cozinha...
Jogar lenha no fogão para aquecer um ensopado!!!
Aquece a comida com um pedaço de carne...
Coloca comida para seus companheiros...
Ouve uns boleros até um pouco mais tarde...
E se recolhe no quarto junto com seus travesseiros!!!
O sono demora a chegar...
Enquanto isso revê sua trajetória...
Relembra tudo que deixou de fazer...
Em prejuízo de sua longa historia!!!
Mas agora não há mais tempo...
Só lhe resta lamentar...
Contra o tempo não há argumentos...
Apenas esperar o tempo passar!!!
E os dias vão passando...
Até o dia em que a noite não chegar...
Ai não restara mais motivos...
Daquela velha cadeira, na varanda balançar!!!
EDSON MILTON RIBEIRO PAES
Enviado por EDSON MILTON RIBEIRO PAES em 02/06/2018
Alterado em 02/06/2018
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