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“E O VENTO NÃO LEVOU”
Muito gratificante...
Andar pelas estradas que andei...
Embaixo de sol escaldante...
E pisar nas pedras que pisei!!!
Ora em baixo da chuva fina...
Noutra queimando em um sol abrasador...
Eu cumpri a minha sina...
De homem simples e trabalhador!!!
Minhas mãos continuam vazias...
Tal e qual cheguei aqui...
Mas no peito muita alegria...
Por todas historias que eu vivi!!!
Simples homem simples campo...
Pasto ruim e bom que comi...
Às vezes tristezas ou encantos...
Nas madrugadas que não adormeci!!!
O vento...
Testemunha da dor ou da cor do meu sorriso...
Vez ou outra traz um lamento...
Como socorro a tudo que eu preciso!!!
O vento não levou minhas magoas...
Mas também não levou as alegrias...
Embora tenha trazido as aguas...
Em forma de uma chuva fria!!!
Que lavou um corpo cansado...
Não do trabalho contínuo...
Mas em virtude de uns maus bocados...
Em virtude dos desatinos!!!
Mas este mesmo vento...
Que mantem a terra viva...
Ele escolhe os momentos...
De limpar a nossa vida!!!
EDSON MILTON RIBEIRO PAES
Enviado por EDSON MILTON RIBEIRO PAES em 11/05/2015