Textos
“O DEVER ME CHAMA”
Sou um homem simples. Filho de um mecânico com uma merendeira escolar, com muito orgulho.
Meu Pai ensinou-me a ser duro sem ser cruel e minha Mãe em como ser doce sem ser fraco.
Ainda muito cedo me interessei por literatura. Aos quinze anos já tinha um grande acervo de poesias, contos, crônicas e algumas historias.
Uma delas mudou minha vida. Eu que pensava em ser jornalista acabei por abandonar este projeto.
Final do ano de 68 estava eu mau no colégio não por notas e sim por faltas pois vez ou outra cansado do trabalho eu não ia a escola.
A Professora de Português querendo me ajudar a conseguir nota me pediu para fazer uma redação que melhorasse minha nota.
Redação feita chegou o dia de mostra-la a Professora, ela surpresa com o teor da historia que havia escrito resolveu ler no patio do colégio para todas as classes, o que muito me orgulhou, tirei dez e passei de ano, até ai tudo muito bem.
Acontece que um rapaz de outra classe servia o exercito e pediu que eu trouxesse no dia seguinte pois ele havia gostado e queria ler. No dia seguinte levei o trabalho escolar mas não encontrei o aluno que era Militar, mas no intervalo fui chamado na entrada do colégio e fui arrastado por dois Militares que me jogaram em um carro e me levaram ao QG de Santos onde fui interrogado a base de porrada, socos e chutes para que eu falasse quem me havia passado aquelas informações. A historia consistia em um Pais chamado Estados Unidos do Atlântico Sul, que compreendia os Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Criei leis próprias de uma nação supostamente mais justa que daria mais oportunidades a jovens da minha idade. Aos quinze anos apanhei como gente grande e tive todo meu acervo confiscado. Fugi do Qg já no inicio da madrugada, estava bem machucado, dente quebrado, olho inchado e hematomas por todo corpo e todo ensanguentado. Fui ajudado por um motorista de ônibus que me ajudou chegar em casa. Eu meu Pai e minha Mãe nos conduzimos a Delegacia de minha cidade para fazer um Boletim de Ocorrência, o que foi descartado pelo Delegado Plantonista que disse a meu Pai que se fosse feito o BO eu seria morto sem duvidas. Assustados fomos ao Hospital para os primeiros exames e curativos, la fomos orientados a mentir dizendo que havia me envolvido em uma briga de rua.
Fiquei com muito medo e passei a me desinteressar pelos estudos. Continuei a escrever mas com outros nomes. Revoltado
Comecei a lutar contra aquele sistema sórdido e truculento que havia me humilhado. No ano seguinte por muitas vezes fui seguido por uma viatura do exercito da saída do colégio até minha casa, o que me levava a faltar muitas vezes as aulas.
Já com dezoito anos fui dispensado do serviço Militar com certa facilidade, tentei trabalhar em algum lugar que pudesse seguir carreira , mas as portas se fechavam, até o dia que uma pessoa de uma estatal que havia feito todos os testes e passado me disse que eu não seria contratado pois meu nome estava em uma lista negra.
Colocamos um advogado para verificar e descobrimos que além dos órgãos de segurança do Governo tais quais DEOPS, DOI-CODI e SNI meu nome constava também na FIESP para que eu não trabalhasse nem no comercio e nem na indústria.
Fui trabalhar com meu Pai, depois montei meu próprio negocio do qual vivo até hoje, migrando algumas vezes de ramos de atividade.
Hoje já com mais de sessenta anos, totalmente descrente deste sistema corrupto que impera no Pais eu resolvi me dedicar a melhorar o futuro dos meus filhos e netos já que ninguém de bem arregaça as mangas para faze-lo.
Vou trabalhar para protocolar minha candidatura a Presidência da Republica em 2018 sem filiação partidária por entender que todos os partidos estão envolvidos em corrupções e crimes. Tenho um projeto de imposto Único o qual elaborei em 1986 sem saber que alguém já havia escrito sobre o assunto.
Tenho também uma forma diferente de Governo com o qual o mundo esta acostumado a praticar.
Para isso estou montando um site para adesões a minha Campanha e aos poucos irei passando as novidades.
Muito obrigado a todos e um Feliz 2014.
Edson M.R.Paes.
Sou um homem simples. Filho de um mecânico com uma merendeira escolar, com muito orgulho.
Meu Pai ensinou-me a ser duro sem ser cruel e minha Mãe em como ser doce sem ser fraco.
Ainda muito cedo me interessei por literatura. Aos quinze anos já tinha um grande acervo de poesias, contos, crônicas e algumas historias.
Uma delas mudou minha vida. Eu que pensava em ser jornalista acabei por abandonar este projeto.
Final do ano de 68 estava eu mau no colégio não por notas e sim por faltas pois vez ou outra cansado do trabalho eu não ia a escola.
A Professora de Português querendo me ajudar a conseguir nota me pediu para fazer uma redação que melhorasse minha nota.
Redação feita chegou o dia de mostra-la a Professora, ela surpresa com o teor da historia que havia escrito resolveu ler no patio do colégio para todas as classes, o que muito me orgulhou, tirei dez e passei de ano, até ai tudo muito bem.
Acontece que um rapaz de outra classe servia o exercito e pediu que eu trouxesse no dia seguinte pois ele havia gostado e queria ler. No dia seguinte levei o trabalho escolar mas não encontrei o aluno que era Militar, mas no intervalo fui chamado na entrada do colégio e fui arrastado por dois Militares que me jogaram em um carro e me levaram ao QG de Santos onde fui interrogado a base de porrada, socos e chutes para que eu falasse quem me havia passado aquelas informações. A historia consistia em um Pais chamado Estados Unidos do Atlântico Sul, que compreendia os Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Criei leis próprias de uma nação supostamente mais justa que daria mais oportunidades a jovens da minha idade. Aos quinze anos apanhei como gente grande e tive todo meu acervo confiscado. Fugi do Qg já no inicio da madrugada, estava bem machucado, dente quebrado, olho inchado e hematomas por todo corpo e todo ensanguentado. Fui ajudado por um motorista de ônibus que me ajudou chegar em casa. Eu meu Pai e minha Mãe nos conduzimos a Delegacia de minha cidade para fazer um Boletim de Ocorrência, o que foi descartado pelo Delegado Plantonista que disse a meu Pai que se fosse feito o BO eu seria morto sem duvidas. Assustados fomos ao Hospital para os primeiros exames e curativos, la fomos orientados a mentir dizendo que havia me envolvido em uma briga de rua.
Fiquei com muito medo e passei a me desinteressar pelos estudos. Continuei a escrever mas com outros nomes. Revoltado
Comecei a lutar contra aquele sistema sórdido e truculento que havia me humilhado. No ano seguinte por muitas vezes fui seguido por uma viatura do exercito da saída do colégio até minha casa, o que me levava a faltar muitas vezes as aulas.
Já com dezoito anos fui dispensado do serviço Militar com certa facilidade, tentei trabalhar em algum lugar que pudesse seguir carreira , mas as portas se fechavam, até o dia que uma pessoa de uma estatal que havia feito todos os testes e passado me disse que eu não seria contratado pois meu nome estava em uma lista negra.
Colocamos um advogado para verificar e descobrimos que além dos órgãos de segurança do Governo tais quais DEOPS, DOI-CODI e SNI meu nome constava também na FIESP para que eu não trabalhasse nem no comercio e nem na indústria.
Fui trabalhar com meu Pai, depois montei meu próprio negocio do qual vivo até hoje, migrando algumas vezes de ramos de atividade.
Hoje já com mais de sessenta anos, totalmente descrente deste sistema corrupto que impera no Pais eu resolvi me dedicar a melhorar o futuro dos meus filhos e netos já que ninguém de bem arregaça as mangas para faze-lo.
Vou trabalhar para protocolar minha candidatura a Presidência da Republica em 2018 sem filiação partidária por entender que todos os partidos estão envolvidos em corrupções e crimes. Tenho um projeto de imposto Único o qual elaborei em 1986 sem saber que alguém já havia escrito sobre o assunto.
Tenho também uma forma diferente de Governo com o qual o mundo esta acostumado a praticar.
Para isso estou montando um site para adesões a minha Campanha e aos poucos irei passando as novidades.
Muito obrigado a todos e um Feliz 2014.
Edson M.R.Paes.
EDSON MILTON RIBEIRO PAES
Enviado por EDSON MILTON RIBEIRO PAES em 29/12/2013
Alterado em 30/12/2013
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