Textos
“MIDIA DESTRUIDORA”
Eu particularmente ouvi o nome Mídia em 1984 pela primeira vez, estava organizando uma prova de Motocross valida pelo campeonato Paulista e pleiteei junto a Honda do Brasil uma ajuda e foi através de seu Homem de Marketing que eu ouvi o nome Mídia.
Sou torcedor do Santos Futebol Clube desde sempre, meu time do Coração sempre teve o uniforme mais bonito do Brasil, todo branco com o distintivo em cima do coração e apenas o numero nas costas.
Em nome da mídia até na bunda dos jogadores tem patrocinadores, tornando jogadores e times reféns de interesses alheios ao esporte.
Assim tem sido no esporte que amo muito o automobilismo.
No Brasil caiu vertiginosamente as esperanças de títulos pois é muito difícil revelar talentos.
Vou tentar explicar com fatos verídicos; tem um ex cunhado meu que era responsável pela contratação de um profissional na área da qualidade industrial que tivesse inglês fluente, foi feito um anuncio nos principais meios de comunicação do segmento, milhares de currículos chegaram em poucos dias, 95% foram descartados pois não reuniam as aptidões necessárias para contratação, os 5% restante também foram descartados nas entrevistas, os candidatos não possuíam um inglês fluente.
A contratação teria que ser feita em tempo recorde, então a secretaria particular da Empresa que possuía o inglês fluente fez um curso rápido na área da qualidade e assumiu as funções.
O que eu quero mostrar para todos através desta simples analogia é que no futebol assim como no automobilismo estão ocupando aqueles que reúnem condições de servir aos interesses, a partir de então se ensina o cara a jogar bola ou a pilotar um carro.
Trocando por miúdos é muito mais fácil pegar um jovem que tem dinheiro e ensina-lo a pilotar do que pegar um talento nato e patrocina-lo.
Por este motivo as categorias estão acabando pois um monte de braço duro com muito dinheiro no bolso mas que não tem talento nenhum ocuparam os cockpits disponíveis.
A Formula Um após 40 anos talvez em 2014 não tenha nenhum Brasileiro no grid, isso se deve aos altos custos nas categorias de base, então participa que tem dinheiro e não quem tem talento.
A Mídia a meu ver é a grande vilã dos esportes pois ela exige retorno financeiro o tempo todo, os carros não precisam mais correr contra o relógio, precisam é desfilar o logo de seus patrocinadores. Então é muito mais fácil dotar um milionário de condições superficiais de competitividade, do que gastar com talentos natos.
E assim milhares de jovens talentosos em muitos esportes estão sendo alijados em seus sonhos, em seus lugares participam outros jovens que reúnem condições financeiras de estarem ali, mas não reúnem condições circunstanciais de estarem ali.
Sou do tempo em que piloto era quem sabia pilotar e não quem podia pilotar!!!
Se nada for feito estaremos fora da Formula Um por muito tempo!!!
Eu particularmente ouvi o nome Mídia em 1984 pela primeira vez, estava organizando uma prova de Motocross valida pelo campeonato Paulista e pleiteei junto a Honda do Brasil uma ajuda e foi através de seu Homem de Marketing que eu ouvi o nome Mídia.
Sou torcedor do Santos Futebol Clube desde sempre, meu time do Coração sempre teve o uniforme mais bonito do Brasil, todo branco com o distintivo em cima do coração e apenas o numero nas costas.
Em nome da mídia até na bunda dos jogadores tem patrocinadores, tornando jogadores e times reféns de interesses alheios ao esporte.
Assim tem sido no esporte que amo muito o automobilismo.
No Brasil caiu vertiginosamente as esperanças de títulos pois é muito difícil revelar talentos.
Vou tentar explicar com fatos verídicos; tem um ex cunhado meu que era responsável pela contratação de um profissional na área da qualidade industrial que tivesse inglês fluente, foi feito um anuncio nos principais meios de comunicação do segmento, milhares de currículos chegaram em poucos dias, 95% foram descartados pois não reuniam as aptidões necessárias para contratação, os 5% restante também foram descartados nas entrevistas, os candidatos não possuíam um inglês fluente.
A contratação teria que ser feita em tempo recorde, então a secretaria particular da Empresa que possuía o inglês fluente fez um curso rápido na área da qualidade e assumiu as funções.
O que eu quero mostrar para todos através desta simples analogia é que no futebol assim como no automobilismo estão ocupando aqueles que reúnem condições de servir aos interesses, a partir de então se ensina o cara a jogar bola ou a pilotar um carro.
Trocando por miúdos é muito mais fácil pegar um jovem que tem dinheiro e ensina-lo a pilotar do que pegar um talento nato e patrocina-lo.
Por este motivo as categorias estão acabando pois um monte de braço duro com muito dinheiro no bolso mas que não tem talento nenhum ocuparam os cockpits disponíveis.
A Formula Um após 40 anos talvez em 2014 não tenha nenhum Brasileiro no grid, isso se deve aos altos custos nas categorias de base, então participa que tem dinheiro e não quem tem talento.
A Mídia a meu ver é a grande vilã dos esportes pois ela exige retorno financeiro o tempo todo, os carros não precisam mais correr contra o relógio, precisam é desfilar o logo de seus patrocinadores. Então é muito mais fácil dotar um milionário de condições superficiais de competitividade, do que gastar com talentos natos.
E assim milhares de jovens talentosos em muitos esportes estão sendo alijados em seus sonhos, em seus lugares participam outros jovens que reúnem condições financeiras de estarem ali, mas não reúnem condições circunstanciais de estarem ali.
Sou do tempo em que piloto era quem sabia pilotar e não quem podia pilotar!!!
Se nada for feito estaremos fora da Formula Um por muito tempo!!!
EDSON MILTON RIBEIRO PAES
Enviado por EDSON MILTON RIBEIRO PAES em 11/04/2013
Alterado em 11/01/2014
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