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"AUTOBIOGRAFIA POÉTICA"
Caminhando contra o vento...
Sem lenço sem documento...
Assim dizia o poeta...
E dizia muito bem...
Quem caminha contra o vento...
Tem necessidade de esquecer alguém...
Sem lenço quer dizer que não vai lagrimas derrubar...
E sem documentos é porque não quer ninguém a lhe rastrear...
Eu a bordo do meu qüinquagésimo oitavo ano de vida...
Não tenho medo de mostrar minhas feridas...
Nem tão pouco de minhas fraquezas falar...
Vago por noites e madrugadas sombrias...
Encontro um monte de pessoas vazias...
E descubro que ali não é meu lugar...
Refugio-me no aconchego do meu ninho...
Quando da vontade choro sozinho...
E jamais os sentimentos irei profanar...
Aquela dor que sentia no peito...
Nem eu sabia direito...
Mas ela se foi e nunca mais vai voltar...
Este que vos fala sorrindo...
È alguém que já esta saindo...
Que não ocupa muito o lugar...
Um pouco depois que sair...
Já estou a decidir...
Onde é que eu devo chegar...
Na minha lista não tem hora...
Não tem lugar não tem historia...
E ninguém a me esperar...
Portanto você que esta me lendo...
Esqueça nada disso tem importância...
Sou um velho cheio de esperanças...
Com um vigor triunfal...
O momento é especial...
O que sinto é que é importante...
Meu pensamento esta distante...
Preciso me reciclar...
E você não me importa...
Quando eu sair bata a porta...
Eu sou pagina virada...
Caminho só, de alma lavada...
Sem me preocupar com o amanha...
Porque a vida é minha irmã...
E Deus é meu Pai...
Na minha vida entram e saem...
Ninguém a deixar problemas...
Não vivo de dilemas...
Nem tão pouco de mediocridade...
Cabelos desarrumados sem vaidade...
Esta é a minha marca...
A irreverência minha comparsa...
Parceira de moradia...
Seja de noite ou de dia...
Estou sempre decidido a ir...
E neste ir e vir...
Os dias vão passando...
Quem sabe meu tempo encurtando...
O importante é não parar...
Pois de tudo que já experimentei...
Decidi que a vida que levei...
Algumas pequenas coisas preciso mudar...
E esta mudança é salutar...
Mudo quantas vezes precisar mudar...
Para a minha cabeça arrumar...
Vale a pena tentar!!!
Caminhando contra o vento...
Sem lenço sem documento...
Assim dizia o poeta...
E dizia muito bem...
Quem caminha contra o vento...
Tem necessidade de esquecer alguém...
Sem lenço quer dizer que não vai lagrimas derrubar...
E sem documentos é porque não quer ninguém a lhe rastrear...
Eu a bordo do meu qüinquagésimo oitavo ano de vida...
Não tenho medo de mostrar minhas feridas...
Nem tão pouco de minhas fraquezas falar...
Vago por noites e madrugadas sombrias...
Encontro um monte de pessoas vazias...
E descubro que ali não é meu lugar...
Refugio-me no aconchego do meu ninho...
Quando da vontade choro sozinho...
E jamais os sentimentos irei profanar...
Aquela dor que sentia no peito...
Nem eu sabia direito...
Mas ela se foi e nunca mais vai voltar...
Este que vos fala sorrindo...
È alguém que já esta saindo...
Que não ocupa muito o lugar...
Um pouco depois que sair...
Já estou a decidir...
Onde é que eu devo chegar...
Na minha lista não tem hora...
Não tem lugar não tem historia...
E ninguém a me esperar...
Portanto você que esta me lendo...
Esqueça nada disso tem importância...
Sou um velho cheio de esperanças...
Com um vigor triunfal...
O momento é especial...
O que sinto é que é importante...
Meu pensamento esta distante...
Preciso me reciclar...
E você não me importa...
Quando eu sair bata a porta...
Eu sou pagina virada...
Caminho só, de alma lavada...
Sem me preocupar com o amanha...
Porque a vida é minha irmã...
E Deus é meu Pai...
Na minha vida entram e saem...
Ninguém a deixar problemas...
Não vivo de dilemas...
Nem tão pouco de mediocridade...
Cabelos desarrumados sem vaidade...
Esta é a minha marca...
A irreverência minha comparsa...
Parceira de moradia...
Seja de noite ou de dia...
Estou sempre decidido a ir...
E neste ir e vir...
Os dias vão passando...
Quem sabe meu tempo encurtando...
O importante é não parar...
Pois de tudo que já experimentei...
Decidi que a vida que levei...
Algumas pequenas coisas preciso mudar...
E esta mudança é salutar...
Mudo quantas vezes precisar mudar...
Para a minha cabeça arrumar...
Vale a pena tentar!!!
EDSON MILTON RIBEIRO PAES
Enviado por EDSON MILTON RIBEIRO PAES em 28/07/2010
Alterado em 08/01/2014
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