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Edson Milton Ribeiro Paes.
"Eterno Aprendiz"
Textos
“UM OLHAR”
 
Já passava um pouco das duas da tarde eu envolto com meu trabalho dirigia rapidamente até um cliente quando no canto direito da minha vista algo brilhou diferente.
Reduzi a marcha e olhei , era um mendigo, ele olhava fixamente em meus olhos. Arrumei um lugar para estacionar, e voltei meio que hipnotizado. Cheguei até aquele jovem de vestes muito simples, mas com a majestade estampada em seu semblante. Lhe perguntei o que quer de mim seu simples servo, ele sorriu e disse, o que eu queria voce já fez, me reconheceu. Neste momento lagrimas já derramavam dos meus olhos e aquele jovem me vendo naquela situação amparou-me e disse, sente-se meu bom velho. Sentei no meio fio da calçada ele sentou a meu lado e colocou sua mão em minha testa. Estava passando por tribulações nos ultimos tempos, mas naquele momento uma alegria incontida irrompeu do meu peito, tudo parecia muito lindo e simples, não havia mais problemas. Fechei os olhos e começei a agradecer a Deus por aquele momento maravilhoso que estava passando, quando abri os olhos estava sozinho. Procurei aquele jovem na multidão e não o vi mais, olhei para o chão e havia um ramo de folhas amassadas, como que por instinto peguei para guardar algo daquele jovem que havia me dado tanto conforto. Era um ramo de louros, eu os guardo com muito carinho. A partir daquele dia minha vida ficou muito mais facil, consigo enfrentar as tribulações com mais desenvoltura, meu fardo hoje é muito mais leve.
Passado alguns anos tive um lindo sonho com aquele Jovem, estava eu em uma cavalo indo por uma planicie que parecia um jardim quando um raio de luz me chamou atenção. Parei o animal, desci com o olhar fixo na direção de onde tinha vindo aquele brilho e vi um homem parado vestido com uma tunica branca de linho puro. Quando cheguei perto pude reviver o olhar daquele jovem que havia me chamado a atenção uns anos antes. Novamente lagrimas brotaram dos meus olhos e ele levantando as mãos permitiu que eu enxugasse minha face nas mangas de seu roupão.
Aproveitei e pedi sua Benção e ele em um sussurro falou,
Deus te abençoe. Caminhamos longamente sem dizer nada um ao outro até chegarmos a um lindo jardim, paramos e ele olhando as flôres falou-me, Nunca deixe de regar as flores do jardim da vida, e para as flôres que tem preferencia entoe uma canção. Falando isso ele mais uma vez tocou em minha testa, quando abri os olhos ele já estava um pouco longe, esperei ele virar-se e nos despedimos. Desde então eu canto para as pessoas que amo sempre que possivel.
 
Profernaculum Bateste Seculorum ad Eternunn.
Salutte Vitta.
 
Edson M.R.Paes.   30/08/13
EDSON MILTON RIBEIRO PAES
Enviado por EDSON MILTON RIBEIRO PAES em 30/08/2013
Alterado em 30/08/2013
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